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Leio, logo indico : A última música

18:53 A leitora 0 Comentários Categoria : ,

      Hey, Leitores!
      Uma das coisas boas em ler é que além podermos fugir da rotina, tirar desviar por alguns momentos o foco dos afazeres diários, podemos relaxar e, ao mesmo, tempo, refletir. E o indicado da vez proporcionou-me ambos. Estou aqui para compartilhar o que para mim foi uma nova experiência , li Nicholas Sparks pela primeira vez! Sei que para os leitores de plantão o estilo do autor não é novidade alguma, mas eu não poderia deixar de incluir “A última música” entre os citados aqui no blog. Leia não uma resenha, mas uma reflexão sobre o que encontrei ...
Sinopse: Aos dezessete anos, Verônica Miller, ou simplesmente Ronnie, vê sua vida virada de cabeça para baixo, quando seus pais se divorciaram e seu pai decide ir morar na praia de Wrightsville, na Carolina do Norte. Três anos depois, ela continua magoada e distante dos pais, particularmente do pai. Entretanto, sua mãe decide que seria melhor para os filhos passarem as férias de verão com ele na Carolina do Norte. O pai de Ronnie, ex-pianista, vive uma vida tranquila na cidade costeira, absorto na criação de uma obra de arte que será a peça central da igreja local. Ressentida e revoltada, Ronnie rejeita toda e qualquer tentativa de aproximação dele e ameaça voltar para Nova York antes do verão acabar. É quando Ronnie conhece Will, o garoto mais popular da cidade, e conforme vai baixando a guarda começa a apaixonar-se profundamente por ele, abrindo-se para uma nova experiência que lhe proporcionará uma imensa felicidade – e dor – jamais sentida. Uma história inesquecível de amor, carinho e compreensão – o primeiro amor, o amadurecimento, a relação entre pais e filhos, o recomeço e o perdão – A ÚLTIMA MÚSICA demonstra, como só Nicholas Sparks consegue, as várias maneiras que o amor é capaz de partir e curar seu coração.


“ A última música” pode não ser a obra prima do Sr. Sparks, e certamente eu não sou a leitora mais indicada para fazer uma crítica que envolva citar seu trabalho como um todo, mas ouso dizer que esta obra figura entre as melhores que ele já escreveu, pois dentre as muitas coisas que poderiam ser ditas nesse post, uma delas posso definir em uma palavra: inspiração! Foi justamente a história narrada nas 318 páginas que li (versão menor) que me fizerem querer escrever sobre o livro, assim como uma música as palavras escritas por Sparks ainda ressoam em minha mente.
      Tão real quanto uma história pode ser, a verossimilhança é fator envolvente. Com personagens densos, com passado e presente bem construídos, é como se vidas se escondessem por trás de cada palavra. A cada novo trecho que lia, era como se encontrasse um novo livro escondido, assim como a própria vida, diferentes histórias se entrelaçam criando uma trama consistente e digna ser chamada de literatura.
      Particularmente, amo literatura fantástica, cheia daquilo que para nós é impossível, surreal, sendo essa uma leitura diferente das quais tenho realizado e, exatamente por isso, digo que Nicholas Sparks sabe fazer da vida que conhcecemos algo mágico. Sem vampiros, feitiços, monstros ou qualquer superpoder, ele mantém nossos pés firmes no chão, despertando a humanidade que há em seu leitor ao explorar sua capacidade de se emocionar. Alguém que nunca o tenha lido, pode pensar que tudo não passa de romance com doses de drama, mas não é bem assim. O livro é sobre amor, mas não se refere apenas ao amor romântico , abrange o amor à família, o amor à vida.
      Em resumo, foi isso o que mais me impressionou: os personagens (Jonah  - irmão da protagonista - é tão fofo! *.* Uma das crianças mais adoráveis de todos os livros que já li... em compensação o Marcos - um verdeiro antagonista -, é repugnante >.<)! Eles deixam ser criações abstratas da mente criativa de um escritor e passam a ser pessoas, amigas ou inimigas do leitor. Chamo essa relação que se estabelece durante a leitura de amizade devido ao fato de realmente parecer que conhecemos o intimo de cada um dos personagens, é impossível não se conectar com as simples alegrias, os ressentimentos, medos e dores de cada um. Ronnie, por exemplo, está longe de ser uma “mocinha” de romance tradicional, ela é imperfeita, cabeça dura, rebelde, mal humorada, mas também mostra-se carinhosa, apaixonada, frágil e, ao mesmo tempo, decidida.
      Algo que merece destaque nesse livro é o foco narrativo. O autor optou por um narrador onisciente,  que volta-se para os principais personagens , dado ao leitor a oportunidade de construir sua própria visão sobre eles. Alternando-se de tal forma que parece que estamos dentro de cada mente, assim, temos a visão tanto de seu exterior, quanto do interior de Ronnie, Will, Steve e Marcus (mesmo que em poucos capítulos, podemos vislumbres da mente de um ser doente!).
      Nessa história, nada é de fato uma surpresa ( ainda mais para quem assistiu ao filme antes de ler), mas nada me desmotivou, nada me impediu de ler até a última página. Parece que o autor sempre esteve certo daquilo que queria, sabia desde o início onde iria chegar, então foi pouco a pouco abrindo caminho até aquele ponto sensível, o ponto em que as lágrimas são feitas. É impossível não derramar algumas lágrimas, ou muitas no de algumas leitoras o/ ... Enfim, ler “A última música” é como acompanhar alguém compondo uma canção, onde as notas não emudecem ao chegar em nossos ouvidos, mas ecoam dentro do coração do leitor.

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"O amor é frágil, [...]. E nem sempre cuidamos dele muito bem. A gente se vira e faz o melhor que pode, e torcemos para que esta coisa frágil, sobreviva apesar de tudo".
A vida, entendeu, era bem parecida com uma música. No começo, há mistério, e no final, confirmação, mas é no meio que reside a emoção e faz com que a coisa toda valha a pena.
Ps.: Não resisti, tive que colocar essa imagem, pois, em vista de tudo a que ela remete, transmite um pouco da essência da história... tão frágeis, tão pequenas, de repente se deparam com um mar imenso de possibilidades, mas no fim tudo o que todas querem é viver, mesmo que as vezes a vida pareça tão incerta, ... assim são as pessoas,como está escrito no livro, "no fim são as ações que as definem".

Até o próximo post!

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